Alguns cognomes dados à Feira de Santana: "Princesa do Sertão" (Ruy Barbosa), "Porta Áurea da Bahia" (Pedro Calmon), "Cidade Patriótica" (Heroína Maria Quitéria), "Cidade Escola" (Pe. Ovídio de São Boaventura), "Cidade Formosa e Bendita" (Poetisa Georgina Erismann) "Cidade Progresso" (Jânio Quadros).[20]
A cidade originou-se de uma fazenda da paróquia de São José das Itapororocas. A Fazenda recebia o nome de Santana dos Olhos D'água e ali passava a estrada das boiadas, onde passava-se com o gado que deveria ser vendido em Salvador, Cachoeira e Santo Amaro. Os donos daquela fazenda eram católicos fervorosos e construíram uma capela em louvor a Nossa Senhora Santana e São Domingos. Com o movimento de vaqueiros e viajantes, formou-se uma feirinha.
Quando da sua fundação no século XVIII os poucos moradores existentes saciavam sua sede com a água existente nos "Olhos D'Água", fonte localizada na fazenda dos colonizadores Domingos Barbosa de Araújo e Ana Brandoa e ainda nos diversos minadouros e tanques da cidade. Afirma-se que o grande propulsor do desenvolvimento feirense foi a atividade pecuária.
As primeiras medidas para transformar no que é hoje Feira de Santana, começaram com a criação da vila em 13 de novembro de 1832. O Município e a Vila foram criados no dia 9 de maio de 1833,[21] quando o governo elevou o então povoado a Vila, com a denominação de Villa do Arraial de Feira de Sant’Anna, com o território desmembrado de Cachoeira, constituídas pelas freguesias de São José das Itapororocas (sede), Sagrado Coração de Jesus do Perdão e Santana do Camisão, atual município de Ipirá.
A Lei provincial nº 1.320, de 16 de junho de 1873, elevou a vila à categoria de cidade, como o nome de Comercial Cidade de Feira de Sant'Anna.[22]
A arborização do município deu-se em 1888. Consta, ainda, que as praças e ruas existentes foram alargadas e iluminadas com 120 lâmpadas. A iluminação era feita por um motor dinamarquês.
A cidade sofreu grande urbanização a partir da década de 1960. Na imagem, o bairro Kalilândia.
O município passou a obter crescente arrecadação com IPTU e ICMS com o seu desenvolvimeto nas últimas décadas. Na imagem, inscrição na avenida Getúlio Vargas.
No ano de 1957 quando Feira de Santana já havia sido batizada definitivamente com este nome que prevalece até os dias atuais, encanou-se água que era captada da Lagoa Grande, localizada perto do hoje conhecido bairro Santo Antônio dos Prazeres.
No ano de 1957 quando Feira de Santana já havia sido batizada definitivamente com este nome que prevalece até os dias atuais, encanou-se água que era captada da Lagoa Grande, localizada perto do hoje conhecido bairro Santo Antônio dos Prazeres.
O Micareta de Feira de Santana é o carnaval fora de época mais antigo do Brasil e a festa mais popular da cidade. Este ano o Micareta aconte entre os dias 19 e 22 de Abril.
A festa conta com a presença dos maiores nomes da música baiana entre outras atrações que desfilam em "Trios Elétricos" acompanhados por uma multidão de foliões que compra os "abadas" (camisa que o folião adquiri para sair acompanhando um trio elétrio), o Micareta é uma festa popular muito cara para os "cofres da cidade" que poderiam priorizar outra áreas de investimento.
O "Circuito da Folia" é tradicionalmente montado na principal avendida de acesso da cidade a Avenida Presidente Dutra, entre outros palcos que são montados, espalhados pela cidade para garantir a visitação do maior número de pessoas possível.
O Micareta de Feira atrai turistas de todas as regiões do Brasil e da Bahia que vem a cidade com intúito de diversão.
Texto produzido por Eduardo Bergsten
Este projeto foi desenvolvido para apresentação da AD do curso de Web Design e Programação Unisul Virtual - Disciplina Multimídia